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19out

A impotência sexual nem sempre conduz à infertilidade, pois enquanto a impotência é a incapacidade ou dificuldade em ter ou em manter uma ereção para realizar uma relação sexual prazerosa, a infertilidade é a incapacidade do homem produzir espermatozóides em número e/ou qualidade suficiente para que ocorra a gravidez da parceira por vias naturais, ou seja, através da relação sexual. Portanto um homem impotente pode ser pai pois a sua fertilidade não está comprometida e se ele ejacular na parceira, certamente se não houver nenhum método contraceptivo, ela poderá engravidar.

Portanto, se engana quem pensa que o homem impotente é infértil, pois o homem apesar de exibir dificuldade para manter a ereção, pode ter uma produção de espermatozoides normal e regularizada. Porém, como se sabe, para que ocorra uma gravidez é necessária a transferência de espermatozóides para o organismo da mulher, e é por isso que muitos casais sofrendo de impotência sexual acabam também sofrendo com a dificuldade para engravidar.

O homem infértil com a ajuda de clínicas especializadas ele poderá fazer uma inseminação artificial e a companheira engravidar. Diferente do homem estéril, que é aquele que não produz espermatozóide nenhum. Esse pode ser potente, ou seja, consegue ter relações, mas não consegue engravidar por nenhuma via, natural ou artificial, pois não tem espermatozóides para doar.

Como identificar a Impotência Sexual?

Alguns dos sintomas que podem indicar impotência sexual incluem:

  • Dificuldade para ter ou manter uma ereção;
  • Maior necessidade de concentração e tempo para conseguir a ereção;
  • Dificuldade em manter contato íntimo em algumas posições sexuais;
  • Ereção menos rígida ou mais flácida;
  • Ejaculação rápida ou precoce;
  • Diminuição dos pelos corporais e do número de ereções espontâneas ao acordar.

Principais Causas da Impotência Sexual

A impotência sexual é causada por todos aqueles fatores que afetem a capacidade do pênis para manter uma ereção do pênis que permita ter um contato íntimo e incluem:

  • Uso de drogas;
  • Alcoolismo;
  • Obesidade;
  • Uso excessivo de certos medicamentos como anti-hipertensivos, antidepressivos e antipsicóticos por exemplo;
  • Problemas psicológicos como depressão, traumas, medo, insatisfação ou diminuição da líbido. 

Principais causas da Infertilidade Masculina

Quando o casal possui dificuldades para engravidar, culturalmente pensa-se que a dificuldade é da mulher. Porém este é um erro, segundo estimativas, as taxas de infertilidade masculina e feminina são similares, cerca de 40% para cada grupo. Os 20% restantes são relativos a causas comuns ao casal ou à infertilidade sem causa aparente. Por isso, quando há problemas, é muito importante que a avaliação seja feita tanto no homem, quanto na mulher.

A principal ferramenta para constatar a infertilidade masculina é a análise do sêmen, o exame é chamado de espermograma. Ele avalia fatores como volume, viscosidade, concentração de espermatozóides, motilidade, morfologia, entre outros tantos aspectos. É importante ressaltar que a análise seminal não é o teste de fertilidade masculino: a avaliação deve abranger também uma investigação histórica do paciente e do casal e um exame físico.

Causas da Infertilidade Masculina

  • Varicocele
  • Processos infecciosos
  • Exposição a toxinas
  • Anticorpos contra os espermatozóides
  • Alterações Hormonais
  • Obstrução dos ductos ejaculatórios
  • Infertilidade idiopática
19out

Quando o casal possui dificuldades para engravidar, culturalmente pensa-se que a dificuldade é da mulher. Porém este é um erro, segundo estimativas, as taxas de infertilidade masculina e feminina são similares, cerca de 40% para cada grupo. Os 20% restantes são relativos a causas comuns ao casal ou à infertilidade sem causa aparente. Por isso, quando há problemas, é muito importante que a avaliação seja feita tanto no homem, quanto na mulher.

A principal ferramenta para constatar a infertilidade masculina é a análise do sêmen, o exame é chamado de espermograma. Ele avalia fatores como volume, viscosidade, concentração de espermatozóides, motilidade, morfologia, entre outros tantos aspectos. É importante ressaltar que a análise seminal não é o teste de fertilidade masculino: a avaliação deve abranger também uma investigação histórica do paciente e do casal e um exame físico.

Causas da Infertilidade Masculina

Varicocele

A varicocele consiste em varizes que aparecem no cordão espermático (estruturas que acompanham os testículos, da cavidade abdominal até a bolsa escrotal). Essas varizes fazem com que a temperatura testicular aumente, o que pode afetar a produção dos espermatozóides. Porém, segundo estudos somente 20% dos homens que possuem varicocele são inférteis. Ela é diagnosticada por exame físico, já que geralmente não causa nenhum sintoma e pode ser tratada com cirurgia.

Processos infecciosos

São infecções diversas que podem causar a infertilidade, como por exemplo  inflamação dos testículos, a infecção age destruindo ou alterando as taxas dos espermatozóides ou obstruindo os canais deferentes (que transportam os espermatozóides dos testículos até o exterior).

Exposição a toxinas

Diversos medicamentos e drogas podem comprometer a produção dos espermatozóides. Como medicamentos, destacamos aqueles usados em quimioterapia e a radiação ionizante, além da finasterida, usada no combate à queda de cabelo.

Em relação às drogas, a maconha altera a capacidade de locomoção dos gametas e a cocaína, a sua produção. O álcool também compromete a qualidade do sêmen e o cigarro pode atrapalhar a ereção.

Anticorpos contra os espermatozóides

O sistema imunológico do próprio homem ou da parceira detecta que o espermatozóide é um corpo estranho e o ataca e destrói. Isso pode ser contornado por uma inseminação artificial ou pela injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI).

Alterações Hormonais

Os níveis hormonais masculinos afetam diretamente a produção dos espermatozóides e devem ser avaliados sempre que houver alteração no espermograma. Hormônios FSH e LH são importantes para que o homem seja fértil, caso haja uma diminuição ambos podem ser repostos, porém com muito cuidado e acompanhamento médico para não agravar o quadro.

Obstrução dos ductos ejaculatórios

O bloqueio ou inexistência dos ductos ejaculatórios, que levam os espermatozóides produzidos nos testículos ao esperma que será ejaculado, causa a infertilidade, os fatores que ocasionam essa condição é defeito congênito, infecção, ferimento ou vasectomia.

Infertilidade idiopática

É quando a causa da infertilidade não pode ser diagnosticada  e o homem simplesmente não consegue engravidar a mulher. Nestes casos, é indicada a reprodução assistida por inseminação ou FIV.

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A vasectomia é a cirurgia recomendada para homens que não querem mais ter filhos. É uma intervenção cirúrgica simples feita por um urologista no consultório médico que dura cerca de 20 minutos.

Na vasectomia, o médico corta, no escroto, os canais deferentes que conduzem os espermatozóides dos testículos até o pênis. Desta forma, não são liberados durante a ejaculação e, por isso, o óvulo não pode ser fecundado, evitando a gravidez.

A cirurgia pode ser feita pelo sistema público de saúde?

A vasectomia, assim como a laqueadura das trompas, é um dos procedimentos cirúrgicos que pode ser feito gratuitamente através do SUS, no entanto, é preciso ter dois requisitos mínimos que incluem idade superior a 25 anos e, pelo menos, dois filhos.

Porém a cirurgia também pode ser feita no sistema de saúde privado por qualquer homem que não deseje ter mais filhos, sendo que o seu preço varia de R$500,00 a R$3000,00 dependendo da clínica e do médico.

A recuperação da vasectomia é dolorosa?

A vasectomia é uma cirurgia bem simples, porém o corte realizado nos canais deferentes, para impedir a chegada dos espermatozóides, acaba deixando o escroto mais sensível, o que pode provocar uma sensação dolorosa ao caminhar ou sentar, por exemplo.

Porém, a dor vai diminuindo ao longo do tempo, sendo possível voltar a conduzir e fazer quase todas as atividades diárias depois de 2 a 3 dias da cirurgia. Já o contato íntimo só deve ser iniciado após 1 semana para permitir a cicatrização adequada.

Quanto tempo demora para a cirurgia fazer efeito?

É aconselhado utilizar por até 3 meses após a cirurgia outros métodos contraceptivos, pois, embora os efeitos da vasectomia sejam imediatos, impedindo os espermatozóides de chegar até ao pênis, ainda podem restar alguns espermatozóides dentro dos canais, possibilitando uma gravidez.

O homem não produz mais esperma?

O esperma é um líquido constituído por espermatozóides e outros fluidos, produzidos na próstata e na vesícula seminal, que ajudam os espermatozóides a se mover.

Assim, uma vez que a próstata e a vesícula seminal continuam funcionando e liberando seus fluídos normalmente, o homem continua a produzir esperma. Porém, esse esperma não contém espermatozoides, o que impede a gravidez.

O homem consegue reverter a vasectomia?

Em alguns casos a vasectomia pode ser revertida através da ligação dos canais deferentes, porém as chances de sucesso variam de acordo com o tempo que passou desde a cirurgia. Por esta razão, a vasectomia deve ser um procedimento utilizado apenas quando o casal tem a certeza que não pretende ter mais filhos, pois poderá não ser reversível.

19out

Apesar de haver muitos mitos acerca do assunto, manter a vida sexual ativa durante a gravidez é seguro e até recomendado por especialistas.

Não havendo contra indicações, o casal pode manter uma vida sexual normal, adaptando-se às mudanças do corpo feminino. É comum uma alteração da libido feminina durante a gestação, por problemas psicológicos, mudanças hormonais ou pelos enjôos. Mas para algumas gestantes o desejo sexual pode ser até maior, devido à ação dos hormônios da gestação que deixam a vulva e as mamas um pouco mais sensíveis.

São muitas questões e dúvidas acerca do sexo na gravidez como: Relação sexual durante a gravidez traz desconforto para a grávida? Machuca o bebê? Pode atrapalhar o desenvolvimento do bebê? Faz bem ou faz mal? Conheça então os mitos e verdades sobre realizar sexo na gravidez.

A relação sexual pode machucar o bebê?

Mito. O útero é “fechado”, portanto ao realizar o ato sexual não há como se chegar ao bebê e muito menos machucá-lo. O único cuidado que se deve ter é em casos de gestação com risco de abortamento, pois o esperma é muito rico em prostaglandina, substância que pode provocar contrações no útero. Neste caso, o ideal é usar preservativo, para evitar a ejaculação na grávida.

A mulher grávida tem orgasmo normalmente?

Verdade. A grávida tem orgasmo normalmente, caso isso não esteja ocorrendo pode ser algum fator psicológico envolvido. Alguns casais optam por não ter relações sexuais com penetração, devido ao tamanho da barriga ou à proximidade com o parto, preferindo dedicar-se ao sexo oral ou a masturbação, o que não causa nenhum problema.

Se ocorrer sangramento vaginal as relações sexuais devem ser evitadas?

Verdade. Caso haja sangramento vaginal, devem ser suspensas as relações sexuais até que a causa do sangramento seja descoberta ou até o seu obstetra voltar a liberá-la.

É comum o desejo diminuir nesse período?

Depende da mulher, muitas relatam que sim, o desejo sexual ficou diminuído, enquanto outras comentam que a libido até aumentou. O desejo sexual é multifatorial. Temos muitas variáveis como a mudança de postura da mulher, os medos, o excesso de trabalho, o estresse e as alterações hormonais. Todos estes fatores unidos, ou mesmo separadamente, podem sim, influenciar no desejo sexual  da gestante.

É verdade que após a relação sexual a gestante pode sentir contrações?

Verdade. O útero é um órgão ativo, formado por musculatura lisa, e portanto pode se contrair regularmente, desde a primeira menstruação da adolescente até a menopausa. Ele é especialmente ativo durante a gravidez, podendo a gestante sentir contrações durante toda a gestação. Após a relação sexual, se o homem ejacular dentro da vagina da gestante, sendo o esperma  rico em prostaglandina (uma substância que pode promover ainda mais as contrações uterinas), estas contrações poderão ficar um pouco mais fortes. Daí evitar ter relações em casos de ameaças de abortamento ou trabalho de parto prematuro. Nesses casos o uso do preservativo durante as relações pode ajudar a amenizar as contrações uterinas.

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