Há quem diga que o mundo gira em torno do sexo. Verdade ou não, ninguém discute que, além de perpetuar a espécie, o sexo é uma grande fonte de prazer e relaxamento para muitos. E, mais do que isso, quem se dedica a essa prática como se fosse uma modalidade esportiva ainda garante outros benefícios para o corpo e para a mente.
Diante dos bons efeitos que o sexo oferece, te daremos mais algumas razões para que seus momentos íntimos sejam mais frequentes e proveitosos.
1. Sexo faz bem para a saúde do coração
O coração pode até sair ganhando quando um sexo mais caliente marca presença no dia a dia. Segundo cardiologistas, durante a relação sexual, como em um exercício físico moderado, há um aumento temporário do trabalho cardíaco e da pressão arterial. Para preservar as artérias, contudo, é preciso suar a camisa no mínimo 30 minutos diários cinco vezes por semana. Então, some às noites intensas de prazer uma corrida ou caminhada, por exemplo. mas atenção hipertensos: consulte o médico. Nesses casos, o coração pode atrapalhar o sexo e gerar maiores problemas.
2. Remédio contra a dor
Durante o sexo, o corpo fabrica uma porção de substâncias, entre hormônios e neurotransmissores. Uma delas é a endorfina, a mesma que dá as caras quando se pratica um exercício físico por alguns minutos. Essa molécula capaz de aliviar as sensações dolorosas é descarregada para valer no auge da relação: o orgasmo. A endorfina é considerada o maior analgésico do nosso corpo e sua ação se prolonga após o ato sexual. Os especialistas estão começando a acreditar que, somada ao trabalho da ocitocina – outro hormônio liberado durante o orgasmo -, a endorfina ajuda a aplacar dores crônicas de cabeça e nas juntas.
3. Chega de stress
Ninguém precisa ser cientista para saber que uma boa transa apaga boa parte das tensões do dia a dia. Até os pesquisadores estão cada vez mais interessados no assunto, pois quanto mais intenso for o sexo, maior o nível de relaxamento. Um estudo da Universidade de Paisley, na Escócia, constatou: os voluntários que faziam questão da penetração respondiam melhor a situações estressantes. Apenas cuide para que o sexo não se transforme numa mera descarga de estresse. É que, nesse caso, vira algo mecânico, quase obrigatório, sem envolvimento emocional. Aí não tem graça – e nem tanto efeito.
4. Autoestima a mil
Qual o órgão do seu corpo que mais se aproveita de uma intensa sessão a dois? O cérebro, é claro, afinal é lá que se encontra o verdadeiro terminal do prazer. Quem agrada constantemente essa central de instintos e emoções ganha uma gigantesca massagem no ego. A autoestima melhora porque nos sentimos desejados pela parceira/parceiro. Vale lembrar que as preliminares também fazem toda diferença. Ou seja, tudo que antecede a penetração tem o seu valor para o corpo e para a mente dos parceiros, mas sem orgasmo não se usufrui de todo o bem-estar após aquele acúmulo de tensão.
5. Mais prazer, menos gordura
Para manter a forma, homens e mulheres podem se dirigir a uma quadra de futebol, a uma piscina ou, por que não, a uma cama. Ora, o sexo é um saboroso esporte em dupla. É óbvio que não dá para pensar em eliminar a barriga de chope ou definir a silhueta apostando apenas nisso. Mas ele não deixa de ser um aliado da queima de pneus. Estudos afirmam que o esforço de uma atividade sexual equivale, em média, a um trote a 7,5 quilômetros por hora. Dependendo da intensidade da relação, é possível queimar de 100 a 300 calorias.
6. Sexo aumenta a imunidade
Fazer sexo uma ou duas vezes por semana tornaria o sistema imune mais preparado para entrar em combate. É o que sugerem pesquisadores americanos que compararam amostras da saliva de pessoas sexualmente ativas com as de voluntários que pouco se aventuravam na cama. Eles concluíram o seguinte: quem transava com certa frequência abrigava mais anticorpos. O resultado, no entanto, ainda carece de um consenso entre os médicos. Isso porque, para muitos deles, uma defesa mais a postos não seria fruto da atividade sexual em si. Portanto, há sim, trabalhos mostrando que pessoas felizes têm melhor resposta imunológica. E a atividade sexual sem dúvida traz felicidade e qualidade de vida.
7. Músculos fortalecidos
A atividade entre quatro paredes exige o esforço de alguns grupos musculares. Tudo depende, por exemplo, das posições preferidas, mas é possível trabalhar as coxas, o dorso e o abdômen. No caso das mulheres, a relação ainda cobra a movimentação dos músculos da vagina. Durante o orgasmo, por exemplo, há uma contração dos músculos pélvicos. Quando unida a exercícios específicos para aumentar o controle da própria vagina, a relação ajudaria a tonificar sua musculatura, diminuindo o risco de problemas como a incontinência urinária.
8. Lubrificação nota 10
Essa é para as mulheres que se aproximam da menopausa ou já atravessam o período marcado pela derrocada do hormônio feminino. Um dos principais reflexos da queda de estrogênio é a falta de lubrificação na vagina – um problema bastante comum, que leva à secura nesta região. Mas aquelas que, após essa fase, mantêm relações sexuais tendem a apresentar menos atrofia do órgão genital. Já as mulheres que raras vezes se divertem com o companheiro não só sofrem mais com o incômodo como também podem sentir mais dores durante a penetração.
9. Durma com os anjos
Sim, uma noite tranquila também depende de uma cama movimentada. O que o casal costuma comprovar na prática a medicina sabe explicar: “A relação favorece o relaxamento muscular”, afirma o urologista e terapeuta sexual Celso Marzano. Isso porque, graças ao orgasmo, o corpo recebe uma enxurrada de substâncias que não demoram a agir, fazendo com que o indivíduo sinta uma mistura de bem-estar e exaustão. “O sono costuma vir depressa depois de um sexo mais vibrante”, observa Marzano.
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