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Autor: Clínica Dr. Formen

21jun

As prostaglandinas são compostos lipídicos com efeitos no corpo semelhantes aos dos hormônios. Após sinais de lesão ou doença, as células começam a produzir prostaglandinas a partir do ácido araquidônico, um ácido graxo presente na membrana celular. Uma enzima chamada ciclooxigenase (COX) ativa o ácido araquidônico para iniciar a produção de prostaglandinas. Os dois tipos de enzimas COX, COX-1 e COX-2, trabalham para aumentar a síntese de prostaglandinas. Isso resulta em inflamação, coagulação do sangue e outros processos biológicos importantes. Quando seu corpo não produz prostaglandinas naturais suficientes, os medicamentos fabricados com prostaglandinas podem aumentar seus níveis e tratar várias condições, visto que é fundamental em vários processos, entre eles o de cicatrização.

Como funcionam

A produção de prostaglandinas ocorre localmente, de modo que atua apenas nas áreas vizinhas de onde são liberadas, sendo rapidamente eliminadas posteriormente. Por serem encontradas em quase todos os órgãos, as prostaglandinas atuam também como reguladores endocrinológicos, sendo importatíssimas no funcionamento do corpo.

Fluxo sanguíneo

As prostaglandinas também possuem uma função muito especial no sistema circulatório: elas ajudam a dilatar os vasos sanguíneos. Na disfunção erétil, elas funcionam aumentando o fluxo sanguíneo vascular para ajudar a manter a ereção. Quando chegam aos pulmões, funcionam de maneira semelhante, reduzindo a pressão alta e melhorar a capacidade cardiovascular.

A prostaglandina E1 (PGE 1) é a mais eficaz no tratamento da disfunção erétil, abrindo os vasos sanguíneos para aumentar o fluxo sanguíneo vascular.

As prostaglandinas são seguras?

Como produtos químicos naturais no corpo, as drogas prostaglandinas são geralmente seguras com o uso adequado. Os efeitos colaterais dependem do tipo de tratamento e de como a medicação é utilizada.

Restrições de uso

As prostaglandinas não devem ser usadas para disfunção erétil por indivíduos portadores das seguintes condições:

  • Cânceres de sangue como mieloma múltiplo ou leucemia.
  • Anemia falciforme
  • Trombocitose (aumento do número de plaquetas).
  • Pacientes com glaucoma não devem administrar colírios de prostaglandina enquanto estiverem usando lentes de contato. Remova as lentes de contato antes de usar e reinsira pelo menos 15 minutos depois de colocar o colírio.
  • Pacientes com insuficiência cardíaca devem evitar certas prostaciclinas e pacientes com problemas hepáticos devem usá-las com cautela.
  • Para todas as indicações, não tome prostaglandinas se tiver algum tipo de sensibilidade ao medicamento.

As protaglandinas são substâncias controladas?

Não, as prostaglandinas não são substâncias controladas.

Efeitos colaterais comuns das prostaglandinas:

  • Escurecimento da cor dos olhos.
  • Aumento do crescimento dos cílios.
  • Vermelhidão, coceira ou queimação perto do olho.
  • Visão embaçada, sensação como se algo estivesse no olho e maior sensibilidade à luz.
  • Dor peniana ou ereção prolongada.
  • Diarreia.
  • Dor de estômago.
  • Náusea.

Efeitos colaterais mais graves:

  • Edema macular (inchaço na retina do olho).
  • Queratite (inflamação da córnea do olho).
  • Fibrose peniana (cicatrização).
  • Hematoma peniano (sangramento ou hematoma).
  • Diarreia severa.

Os efeitos colaterais diferem dependendo do produto e da administração. Alguns efeitos colaterais podem ser locais e aparecer apenas na área onde o medicamento é usado, enquanto outras reações afetam áreas maiores do corpo. Converse com seu médico sobre os efeitos colaterais e riscos específicos que você pode experimentar ao tomar esses medicamentos.

Se você tiver uma reação alérgica e tiver sintomas de dificuldade em respirar, inchaço da garganta ou língua, urticária ou erupção cutânea, procure atendimento médico imediatamente.

Gostou do assunto ou ficou com dúvida? Entre em contato conosco, teremos muito prazer em ajudar!

21jun

Procurar um profissional de saúde nunca é fácil, mas para lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e queer (LGBTQ), a busca é especialmente desafiadora. Diante de cuidados inadequados – e às vezes hostis –, muitos pacientes LGBTQ são compreensivelmente relutantes em compartilhar sua orientação sexual e identidade de gênero.

Infelizmente, não há uma maneira fácil de avaliar a familiaridade de um médico com os cuidados LGBTQ. A maioria dos pacientes precisará fazer sua própria lição de casa para encontrar um médico que cuide da sua saúde.

Para ter certeza de que o médico que você encontrou é adequado, tenha uma conversa aberta durante sua primeira consulta. Embora você possa ter medo de discriminação, a comunicação aberta e honesta é vital para um atendimento médico de qualidade.

A saúde de homossexuais e bissexuais

Embora os membros da comunidade LGBTQ tenham muitas necessidades de saúde em comum com todos os outros (pessoas LGBTQ também pegam resfriados, se machucam e compartilham riscos de saúde com outras pessoas de seu gênero, raça e etnia) existem algumas preocupações exclusivas de cuidados que são importantes discutir com um profissional de saúde. Se você não for aberto com o seu médico, ele ou ela pode fazer suposições sobre você e seus cuidados de saúde.

Para pacientes LGBTQ, isso pode significar exames perdidos para condições potencialmente fatais, como câncer de ovário e próstata.

Indivíduos transgêneros, em particular, podem se beneficiar ao se assumirem com seus médicos. Apoio médico, incluindo hormônios, terapia e cirurgia de afirmação de gênero, são opções para ajudá-lo a ser seu eu autêntico.

Pesquisas mostram que os seguintes problemas de saúde são os mais comuns enfrentados por homens gays e bissexuais. Embora nem todos se apliquem a cada indivíduo, são preocupações importantes para os homens e seus profissionais de saúde.

Violência por parceiro íntimo

A violência do parceiro assume muitas formas, mas pode envolver tanto danos físicos como emocionais. Normalmente, a violência entre parceiros íntimos começa com ameaças verbais e se transforma em abuso físico e é por isso que é importante reconhecê-la precocemente e obter ajuda o mais rápido possível. A violência entre parceiros íntimos geralmente envolve manipulação e controle. Para homens que fazem sexo com homens, a violência por parceiro íntimo inclui ameaçar “expor” a vítima para sua família, amigos e colegas de trabalho.

Pesquisas sugerem que homens que fazem sexo com homens são tão propensos a enfrentar violência por parceiro íntimo quanto mulheres heterossexuais, mas homens que fazem sexo com homens podem hesitar em procurar ajuda porque temem que revelar sua orientação sexual a outros os coloque em maior perigo.

Abuso de substâncias

                Por causa do estresse e da discriminação, os homens gays e bissexuais são mais propensos a abusar do tabaco e do álcool do que a população em geral. Entre outros efeitos perigosos para a saúde, o uso do tabaco coloca os homens em risco muito maior de vários tipos de câncer e o uso excessivo de álcool contribui para danos permanentes no fígado e comportamentos sexuais de risco.

                Entre os gays, certas drogas (especialmente a metanfetamina, tornaram-se amplamente usadas). Além de ser altamente viciante, a metanfetamina aumenta muito o risco de sexo inseguro e transmissão do HIV.

Dismorfia corporal

Homens gays e bissexuais têm maiores taxas de dismorfia corporal e transtornos alimentares. Muitos fatores influenciam a prevalência entre esses homens, incluindo baixa autoestima, discriminação, depressão e padrões corporais irreais.

Doenças sexualmente transmissíveis

                Homens que fazem sexo com homens estão em maior risco de certas infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Além da abstinência, o melhor método para prevenir DSTs é usar camisinha toda vez que fizer sexo. Essas doenças incluem:

  • HIV
    O HIV é um vírus que pode levar à AIDS se não for tratado. O HIV prejudica a capacidade do sistema imunológico de combater infecções e certos tipos de câncer. O HIV é transmitido através do contato direto com fluidos corporais que contêm o vírus – muitas vezes através do compartilhamento de agulhas e sexo anal, vaginal e (muito raramente) oral. Conhecer seu status de HIV é uma parte importante da proteção a si mesmo e aos outros.
    A Organização Mundial de Saúde recomenda que todos os homens que fazem sexo com homens considerem fazer a profilaxia pré-exposição (PrEP) para prevenir o HIV. A PrEP é um medicamento que, quando combinado com o uso consistente do preservativo, pode minimizar a transmissão do HIV. Pergunte ao seu médico se a PrEP é adequada para você.
  • Sífilis
    A sífilis é uma infecção bacteriana que pode prejudicar o coração e o sistema nervoso se não for tratada prontamente. A sífilis é transmitida através do sexo oral, anal e vaginal.
  • Gonorreia
    A gonorreia é uma infecção bacteriana que pode levar a complicações de fertilidade se não for tratada. A gonorreia é transmitida entre os parceiros através do sexo oral, anal e vaginal. As taxas de gonorreia estão aumentando entre homens que fazem sexo com homens e novas cepas mais resistentes a drogas estão se tornando mais comuns. É importante ser testado para garantir o tratamento adequado.
  • Hepatite A e B
    As hepatites A e B são infecções virais que causam danos ao fígado. A hepatite A é transmitida principalmente através de alimentos contaminados, mas também pode ser transmitida através do sexo anal e oral. A hepatite B é transmitida através do compartilhamento de agulhas e sexo anal, oral e vaginal. As infecções por hepatite A geralmente desaparecem por conta própria, mas a hepatite B pode causar danos permanentes ou crônicos ao fígado, resultando em câncer de fígado.
    As vacinas estão disponíveis para prevenir a hepatite A e B. Elas devem ser discutidas com seu médico se você ainda não as tiver recebido (ou se você precisar de um reforço).
  • HPV
    O HPV é um grupo de vírus que pode causar verrugas genitais e certos tipos de câncer. O HPV é transmitido através do sexo oral, anal e vaginal. Homens que fazem sexo com homens podem receber uma vacina para se proteger contra as formas de HPV que levam a verrugas genitais e ao desenvolvimento de certos tipos de câncer.
  • Outras infecções
    A Meningite é mais frequentemente transmitida por germes na tosse e espirros, mas também pode ser transmitida a outras pessoas por contato próximo. Homens com sistema imunológico comprometido (por exemplo, aqueles com HIV ou AIDS) estão especialmente em risco. Fale com seu médico para ver se você deve receber uma imunização contra meningite.
  • Disfunção Sexual
    A angústia associada a uma IST (infecção sexualmente transmissível) pode contribuir para o aparecimento de uma Disfunção Sexual que persiste por muito tempo após o tratamento da IST. Disfunções sexuais em alguns homossexuais tem sido atribuídas ao uso de substâncias antes do sexo. No contexto do uso de substâncias para aumentar o prazer sexual, alguns homens podem apresentar problemas sexuais.
    Quer saber mais sobre o assunto? Entre em contato conosco, teremos muito prazer em ajudar!
14jun

A testosterona é um hormônio encontrado em humanos, assim como em outros animais. Nos homens, os testículos produzem principalmente testosterona. Os ovários das mulheres também produzem testosterona, embora em quantidades muito menores.

A produção deste andrógeno começa a aumentar significativamente na puberdade e a cair depois dos 30 anos de idade.

A testosterona é mais frequentemente associada ao desejo sexual e desempenha um papel vital na produção de esperma. Também afeta a massa óssea e muscular, a forma como os homens armazenam gordura no corpo, a produção de glóbulos vermelhos e podem afetar até o humor dos homens.

Baixos níveis de testosterona:

Baixos níveis de testosterona podem produzir toda uma variedade de sintomas nos homens, incluindo:
• diminuição do desejo sexual
• menos energia
• ganho de peso
• sentimentos de depressão
• mau humor
• baixa autoestima
• menos pelos no corpo
• ossos mais finos

Enquanto a produção de testosterona diminui naturalmente à medida que o homem envelhece, outros fatores podem fazer com que os níveis hormonais caiam.

Lesões nos testículos e tratamentos contra o câncer, como a quimioterapia ou radioterapia podem afetar negativamente a produção de testosterona.

Condições crônicas de saúde e estresse também podem reduzir a produção de testosterona. Alguns deles incluem:
• doença renal
• alcoolismo
• cirrose do fígado

Como identificar

Um simples exame de sangue pode determinar os níveis de testosterona. Há uma ampla gama de níveis normais ou saudáveis de testosterona circulando na corrente sanguínea.

Os níveis normais de testosterona masculina variam entre 280 e 1.100 nanogramas por decilitro (ng/dL) para homens adultos e entre 15 e 70 ng/dL para mulheres adultas.

Os intervalos podem variar entre diferentes laboratórios, por isso é importante conversar com seu médico sobre seus resultados.

Se os níveis de testosterona de um homem adulto estiverem abaixo de 300 ng/dL, o médico pode fazer mais exames para determinar a causa da baixa testosterona, de acordo com a American Urological Association.

Níveis baixos de testosterona podem ser um sinal de problemas na glândula pituitária. A glândula pituitária envia um hormônio de sinalização para os testículos para produzir mais testosterona.

Um resultado baixo no teste hormonal em um homem adulto pode significar que a glândula pituitária não está funcionando corretamente. Por outro lado, em um adolescente, pode significar que está com a puberdade atrasada.

Níveis de testosterona moderadamente elevados nos homens podem produzir poucos sintomas perceptíveis. Meninos com níveis mais altos de testosterona podem começar a puberdade mais cedo. Mulheres com testosterona alta podem desenvolver características masculinas.

Níveis anormalmente altos de testosterona podem ser o resultado de um distúrbio da glândula adrenal ou até mesmo câncer dos testículos.

Níveis elevados de testosterona também podem ocorrer em condições menos graves. Por exemplo, a hiperplasia adrenal congênita (que pode afetar homens e mulheres) é uma causa rara, mas natural, para a produção elevada de testosterona.

Se seus níveis de testosterona estiverem extremamente altos, seu médico poderá solicitar outros exames para descobrir a causa.

Terapia de reposição de testosterona

A produção reduzida de testosterona, uma condição conhecida como hipogonadismo, nem sempre requer tratamento.

Você pode ser um candidato à terapia de reposição de testosterona se a baixa dosagem estiver interferindo na sua saúde e qualidade de vida. A testosterona artificial pode ser administrada por via oral, através de injeções ou com géis ou adesivos na pele.

A terapia de reposição pode produzir os resultados desejados, como maior massa muscular e um desejo sexual mais forte. Mas o tratamento traz alguns efeitos colaterais. Esses incluem:
• pele oleosa
• Retenção de fluidos
• testículos encolhendo
• diminuição da produção de esperma

Alguns estudos não encontraram maior risco de câncer de próstata com terapia de reposição de testosterona, mas continua a ser um tópico de pesquisa em andamento.

Um estudo sugere que há um risco menor de câncer de próstata agressivo para aqueles em terapia de reposição de testosterona, mas são necessárias mais pesquisas.

Outros estudos apontam que níveis mais altos de testosterona reduzem o risco dos homens se tornarem desempregados, melhoram a autoestima e o desempenho.

Se ficou com dúvidas, entre em contato com o nosso time de especialistas. Teremos muito prazer em lhe responder.

14jun

Estudos divulgados na última semana, fornecem evidências de que níveis mais altos de testosterona reduzem o risco de desemprego e aumentam as chances de conseguir um. As descobertas, publicadas na revista Economics & Human Biology, sugerem que os níveis de testosterona nos homens estão relacionados a comportamentos e processos cognitivos que influenciam as transições do mercado de trabalho.

“Estávamos interessados em como os marcadores biológicos (como os níveis de testosterona) se relacionavam com os resultados sociais e econômicos”, disse o autor do estudo, Peter Eibich, vice-chefe do Grupo de Pesquisa em Demografia do Trabalho do Instituto Max Planck para Pesquisa Demográfica.

“Os dados sobre esses biomarcadores agora são frequentemente coletados como parte de grandes pesquisas domiciliares de ciências sociais, como o UK Household Longitudinal Study, que usamos em nosso projeto de pesquisa. No entanto, nossa compreensão de como esses processos biológicos estão relacionados ao comportamento social e econômico ainda é limitada (pelo menos para a maioria dos biomarcadores disponíveis)”.

“A testosterona é um caso particularmente interessante – pesquisas anteriores mostram claramente que os níveis de testosterona estão relacionados a certos traços de personalidade (por exemplo, aversão ao risco) e comportamento individual (por exemplo, busca de status e comportamento dominante). Tais traços de personalidade e comportamento foram anteriormente ligados ao sucesso de um indivíduo no mercado de trabalho”, disse Eibich.

“Ao mesmo tempo, as evidências sobre as consequências para a saúde de níveis altos ou baixos de testosterona são um tanto inconclusivas. Como tal, a testosterona é um exemplo de um processo biológico que pode influenciar o comportamento econômico sem necessariamente estar relacionado à saúde ou deficiência”.

O UK Household Longitudinal Study começou em 2009 e coletou uma ampla gama de informações de aproximadamente 40.000 famílias. O estudo agora inclui nove ondas de dados. É importante ressaltar que os participantes foram questionados sobre seu status atual de força de trabalho em cada onda. As enfermeiras coletaram informações biomédicas, incluindo níveis de testosterona, de mais de 20.000 participantes adultos aproximadamente cinco meses após a conclusão da Onda 2 ou Onda 3 do estudo.

Para examinar a relação entre a testosterona e as transições do mercado de trabalho, Eibich e seus colegas analisaram dados de 2.115 homens com idades entre 25 e 64 anos que indicaram estar empregados ou desempregados (mas não autônomos) durante a visita da enfermeira.

Os pesquisadores descobriram que homens desempregados com níveis médios e altos de testosterona eram significativamente mais propensos a relatarem estar empregados durante a onda subsequente em comparação com homens desempregados com baixos níveis de testosterona. Isso era verdade mesmo depois de controlar a variação genética.

“Nossos resultados sugerem que homens britânicos com níveis mais altos de testosterona são menos propensos a ficar desempregados e são menos propensos a permanecer no desemprego se estiverem desempregados”, disse Eibich ao PsyPost. “Isso provavelmente se deve a diferenças nos traços de personalidade e comportamento causados pela testosterona. Por exemplo, descobrimos que homens com níveis mais altos de testosterona são mais confiantes e relataram que eram mais propensos a usar a internet para procurar emprego”.

Mas, como todas as pesquisas, o novo estudo inclui algumas limitações.

“Uma advertência importante é que os dados usados para nossa pesquisa incluem apenas a testosterona medida em um único ponto no tempo”, explicou Eibich. “Compensamos isso até certo ponto usando dados genéticos para isolar a variação nos níveis de testosterona causada por diferenças nas expressões genéticas (e, portanto, constantes ao longo da vida). No entanto, pesquisas adicionais usando dados sobre várias medições dos níveis de testosterona para os mesmos indivíduos seriam úteis para obter uma noção de quanto os níveis de testosterona flutuam ao longo do tempo para uma pessoa”.

“Também seria muito interessante analisar as consequências para as mulheres”, acrescentou. “Nosso estudo incluiu apenas homens, porque os níveis de testosterona da maioria das mulheres estavam abaixo do limite detectável”.

O estudo, “In and out of desemprego – Labour market transitions and the role of testosterone”, foi de autoria de Peter Eibich, Ricky Kanabar, Alexander Plum e Julian Schmied.

Gostou do artigo ou ficou com alguma dúvida? Entre em contato com os nossos especialistas, teremos muito prazer em orientá-los.

protese peniana
8jun
Próteses penianas: entenda melhor como funcionam e o que você pode esperar

A cirurgia de prótese peniana é um procedimento desenvolvido para auxiliar os homens a terem ou manterem a ereção. Tais implantes são mais recomendados para pessoas com disfunção erétil não responsiva a tratamentos mais conservadores.

A cirurgia de prótese peniana envolve a colocação de um dispositivo protético dentro do pênis e do escroto.

Neste artigo, examinamos os tipos de implantes penianos disponíveis e como eles funcionam.

Quem é candidato ao implante peniano?

Atualmente, os médicos regularmente recomendam próteses penianas para pessoas com disfunção erétil (DE) que não responderam a terapias mais conservadoras, além de pessoas com doença de Peyronie com DE.

Tipos de implantes

O tipo de implante que um profissional de saúde usa dependerá da necessidade e da preferência do indivíduo.

Existem vários fatores que as pessoas e seus médicos devem considerar antes de decidir qual implante será o mais adequado:

  • tamanho do pênis, glande e escroto;
  • histórico de cirurgia abdominal ou pélvica;
  • presença de colostomia;
  • histórico de transplante de rim;
  • se o pênis é circuncidado ou não;
  • saúde e bem-estar geral.

Existem dois tipos de implante: inflável e não inflável:

Implantes inflável

Os implantes infláveis consistem em dois cilindros no pênis acoplados a uma bomba inflável no

escroto. À medida que a pessoa aperta e libera a bomba, os cilindros se enchem com uma solução salina, que simula a ereção.

Hastes semirrígidas ou maleáveis

Trata-se do implante de duas hastes flexíveis no pênis. Com ele, o pênis nunca muda de tamanho ou rigidez e mantém um estado semirrígido. As pessoas podem, no entanto, colocar as hastes em posições diferentes facilmente.

Enquanto os implantes geralmente se dobram para baixo, as pessoas podem endireitá-los em uma posição para cima para a atividade sexual.

No entanto, como esses implantes fazem com que o pênis fique sempre semirrígido, pode ser mais desconfortável do que os implantes infláveis.

Como é o sexo com implante?

Quando uma pessoa infla ou move a prótese para a posição, ele deve ter uma sensação semelhante a uma ereção regular, tanto em circunferência quanto em rigidez.

Pesquisas sobre as taxas de sucesso de implantes penianos infláveis de três peças em 126 pessoas ao longo de 5 anos descobriram que mais de 80% das pessoas com implantes e seus parceiros relataram altos índices de satisfação e maior qualidade de vida.

Embora a maioria das pessoas recupere a função sexual após 6 semanas e não encontre nenhuma ou mínima diferença em seus orgasmos, as pessoas também podem experimentar os seguintes efeitos adversos:

  • falha mecânica do implante
  • encurtamento do pênis
  • dor pós-operatória
  • mudança na sensação peniana
  • síndrome da glande flexível, onde a cabeça do pênis não fica entumescida.

O que esperar da cirurgia?

Saber o que esperar antes, durante e após o procedimento pode ser útil para reduzir a ansiedade de se submeter à cirurgia.

É interessante elaborar uma lista de perguntas sobre o procedimento, cuidados posteriores e o que esperar da cirurgia. Exemplos:

  • Quais são os riscos da cirurgia?
  • Quais são os benefícios da cirurgia?
  • Existem alternativas à cirurgia?
  • Quais tipos de implante o cirurgião oferece e qual seria o melhor para mim?
  • Quais cuidados devo tomar após a cirurgia?
  • Quanto tempo devo esperar após a cirurgia para fazer sexo?

Se um profissional de saúde acredita que uma pessoa é um candidato adequado para a cirurgia, ele fornecerá instruções detalhadas sobre como ela deve se preparar.

As instruções podem incluir:

  • não comer ou beber nada por um determinado período antes da cirurgia;
  • deixar objetos de valor em casa;
  • raspar ou limpar a área;
  • ter alguém disponível para dirigir para casa.

O procedimento em si geralmente dura de 1 a 2 horas e ocorre em um hospital, com sedação anestésica.

O cirurgião fará um corte na base do pênis e colocará o implante no interior.

Recuperação da cirurgia de implante

As pessoas que fazem esse procedimento podem ir para casa no dia seguinte. Eles precisarão tomar analgésicos para ajudar com o desconforto e os médicos podem prescrever antibióticos para prevenir infecções.

O médico também fornecerá instruções adicionais, que podem incluir:

  • esperar de 4 a 6 semanas após a cirurgia antes de retomar a atividade sexual;
  • manter o pênis apontando para o umbigo para evitar que ele seja curvado para baixo;
  • quando e se os pontos precisarão ser removidos;
  • quando retomar a atividade física, o trabalho e o exercício.
  • instruções de uso do implante

O médico também deve fornecer informações sobre a prática de exercícios envolvendo insuflação e desinsuflação do implante todos os dias. Esses exercícios ajudarão a esticar o tecido circundante.

Quanto tempo dura um implante peniano?

A duração de um implante peniano depende de vários fatores. É necessário perguntar ao cirurgião a expectativa de vida útil do implante antes de se submeter ao procedimento.

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